26 de abril de 2021

#COMVOCAÇÃO TERESITA: 58º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES PRESBITERAIS E RELIGIOSAS


 #COMVOCAÇÃO TERESITA: 58º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES PRESBITERAIS E RELIGIOSAS

      Neste 4º Domingo da Páscoa, também chamado Domingo do Bom Pastor, realizamos uma live de animação vocacional, com nossas irmãs junioras e noviças, através de nossas redes sociais Facebook e Youtube . Foi um momento iluminado pela carta do Papa Francisco para este dia, intitulada: “São José: o sonho da Vocação ”, onde, através de músicas, partilhas e oração, pudemos estar em comunhão com toda a Igreja e com cada vocacionado e vocacionada.

Seguindo a meditação do Papa, partilhamos e testemunhamos os três aspectos da vocação de São José que nos ajudam a perceber e fortalecer também a vocação de cada um de nós. A primeira palavra-chave, é o SONHO, onde, a partir do Evangelho de Mt 1, 20-24, percebemos que todos nós temos sonhos, sonhamos com o amor verdadeiro, em ser felizes e plenamente realizados. Deus também sonha o melhor para nós, só que muitas vezes, este melhor se difere do que nós programamos para nossas vidas, e, por isso, o Senhor vem a nosso encontro de forma simples, no interior, na intimidade, sem forçar nossa liberdade de escolha, e é preciso ter um coração aberto e dócil para escutar e compreender sua vontade para nós. Sua proposta é ousada, e para renunciar nossos próprios projetos, precisamos de coragem, de uma atitude de fé e confiança, para assumir e enfrentar os riscos que vierem, como fez São José.

A segunda palavra, é o SERVIÇO. Toda vocação é um chamado a viver para os outros e não para si. É uma vivencia de amor doado e nunca egoísta ou fechado em si mesmo. Por isso, são José é o Castíssimo Esposo, e todo voto de castidade é para viver esse amor maior, desapegado e livre, a Deus e aos irmãos, ao invés de reprimir o potencial de amor que há em nós, como alguns pensam, precipitadamente. Deus nos chama à disponibilidade, à prontidão, a uma resposta de amor para ser “mãos operosas do Pai em favor dos seus filhos” (idem).

       E, por fim, para realizar plenamente esse plano de amor de Deus em nós, não basta responder, mas é preciso caminhar na fidelidade, alimentada à luz da fidelidade de Deus, pois nós não somos capazes sozinhos de realizar nada, mas Ele é fiel, suas promessas se cumprem, sua misericórdia é eterna, para Ele, nada é impossível, e como a São José, Ele nos chama e diz: “Não tenhas medo!”. Por isso, somos capazes de dizer nosso Sim, com coragem e confiança. E, assim, unidos ao Senhor, princípio e fim de nossas vidas e vocação, sermos fieis e perseverantes, pois “a vocação, como a vida, só amadurece através da fidelidade de cada dia” (idem).

       E você? Já ouviu o chamado do Senhor para sua vida? Qual o sonho d’Ele para você? O que ainda lhe falta para responder com coragem a essa proposta de amor? Nos desafios da perseverança diária, tem se fortalecido na intimidade com o Deus Fiel? Rogamos ao Senhor, que, pela intercessão de São José Santíssimo, seu coração se abra para ouvir a voz do Bom Pastor, que fortaleça sua fé para responder á Ele com coragem, e lhe faça experimentar a alegria da perseverança em sua vocação.

      Se precisar, nós, irmãs Teresitas, estamos aqui, também gratas ao Senhor por nossa vocação no coração da Igreja, queremos te ouvir, partilhar, e até acompanhar num discernimento vocacional. “Sendo que vemos o caminho, juntos corramos ao Amor!” (Santa Teresinha)

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4 de abril de 2021

É Pascoa do Senhor: Alegria e vida nova


     O que Significa viver o Mistério da Ressurreição de Cristo?

    Este é o mistério central na vida de todo cristão: Cristo, o Filho de Deus, livremente e por Amor, se entregou para sofrer e ser crucificado, a fim de redimir a humanidade decaída, livrando-nos do poder do pecado e da morte, pois, ressuscitando, Ele venceu a morte e deu-nos a chave para a vida eterna: "É por graça que vos sois salvos!” (Ef 2,5).

       Para nós, isto não pode ser apenas um discurso gravado e repetido anualmente, a cada Tríduo Pascal, mas uma experiência de fé no Cristo vivo, um encontro pessoal com Jesus, que está presente em nós, e, como fonte de vida e salvação para minha história, eu também desejo que outros possam conhecê-lo de perto, mudar seus caminhos e permitir que sua companhia transforme o sentido do seu viver.

     Daí o testemunho pascal encarnado que somos convidados a dar: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20, 18). Sim, Ele veio ao meu encontro, conheceu minhas dores, me chamou pelo nome, me salvou, me alegrou com sua presença e me enviou a anunciar que Ele vive. Em 2019, o Papa Francisco já lançava a exortação apostólica CRISTO VIVE, aos jovens e a todo o povo de Deus, instigando-nos a nos abrirmos para esse encontro pessoal com Cristo, que se manifesta de inúmeras formas a cada um, mas que, sobretudo, se dá na Eucaristia e vive no nosso irmão.

      Por isso, a alegria da Páscoa, não pode recair num discurso espiritualista ou alienado, que nos tira das preocupações concretas da vida para viver apenas de práticas devocionais individualistas. Não. Conhecer a Cristo e caminhar com Ele é ter os olhos voltados par o céu, mas os pés no chão, e, logo, nos leva a praticar as boas obras de misericórdia já neste mundo, sem as quais a fé é morta (cf. Tg 2, 26), e sermos sinais de esperança e confiança em Deus, mesmo em meio aos sofrimentos da vida e momentos tão difíceis como o que enfrentamos mundialmente hoje, com a pandemia do COVID-19.

     Vivamos, então, esta Solenidade Pascal, mais que animados ou emocionados, mas sim um pouco mais íntimos da pessoa de Jesus, nosso salvador, e comprometidos a viver seguindo seus passos, anunciando, com palavras e obras que: Eu vi o Senhor!